Sicontiba cobra agilidade nas consultas comerciais da  prefeitura

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REUNIÃO NO URBANISMO. Da esq. para dir., os vice-presidentes do Sicontiba, Juarez Tadeu Morona Filho e Dirceu Vaz, seguidos do vice-presidente de Administração e Finanças do CRC, Marcos Rigoni de Mello, e do presidente do Sicontiba, Hugo Catossi. De costas, Solano Glock, superintendente da secretaria municipal. (Foto: Joaquim Barros)

 O presidente do Sindicato dos Contabilistas de Curitiba e Região (Sicontiba), Hugo Catossi, cobrou, nesta quinta-feira (15) mais agilidade das consultas comerciais da prefeitura.

O pedido foi feito em reunião com o superintendente da secretaria, Solano Glock, na sede do órgão. Catossi estava acompanhado dos vice-presidentes do sindicato, Juarez Tadeu Morona Filho e Dirceu Vaz, e também de Marcos Rigoni de Mello, vice-presidente de Administração e Finanças do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRC-PR).

Glock alegou que a prefeitura está ciente do problema e alegou que o reduzido número de pessoal técnico para analisar as consultas não tem conseguido atender a demanda pela abertura de novos estabelecimentos comerciais.

“A cidade cresceu, o comércio cresceu e nós estamos nos adequando a essa realidade”, afirmou.

O superintendente comprometeu-se a marcar uma nova rodada de discussão com a categoria para estabelecer prazos mais curtos para a liberação das consultas do Urbanismo. Hoje, segundo o Sicontiba, o documento demoraria demais para ser liberado pela secretaria para só então ser encaminhado para outras instâncias que determinam a concessão do alvará. “Isso inviabiliza em muito o serviço do contabilista”, disse Catossi

Dados do Blog do Empreendedor do jornal “O Estado de S. Paulo”, revelam que uma empresa brasileira leva, em média, três meses para ser aberta, enquanto no exterior esse período não passa de quatro dias.

“A posição do Sicontiba é sempre de parceria com o município. Reconhecemos o esforço da secretaria para solucionar o problema, mas precisamos de soluções imediatas. Não adianta apenas a prefeitura cobrar tributos, quando nos devolve um serviço que peca pela eficiência”, afirmou o presidente do sindicato.

Glock garantiu a Catossi que esse também é o entendimento da prefeitura e prometeu uma solução para o caso até o fim deste ano. “Estamos focados no problema”, afirmou.

ALVARÁ PROVISÓRIO

Uma das soluções apontadas pelo Sicontiba está na criação do alvará provisório. A proposta foi apresentada à Câmara Municipal de Curitiba pelo vereador Hélio Wirbiski (PPS) no ano passado e ainda tramita nas comissões da Casa.

O projeto do parlamentar tem o objetivo de “agilizar a abertura e o funcionamento de micro e pequenas empresas na capital paranaense”. O parlamentar reclama que as pequenas e médias empresas respondem por 70% dos empregos gerados no país, mas passam por dificuldades na hora de legalizar o negócio.

“A intenção é liberar o funcionamento, por até um ano, de empresas com até cem metros quadrados e que não ofereçam risco à população. Isso vai permitir que o Corpo de Bombeiros priorize as vistorias dos grandes empreendimentos ou daqueles que efetivamente exigem mais atenção”, assinalou Wirbiski.

O projeto deve ser votado ainda neste semestre no legislativo municipal.

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