Taxa de sobrevivência de empresas cresce
No ano havia 4.598.919 empresas ativas no País, sendo 81,3% delas (3,7 milhões) sobreviventes
Diante desses resultados, houve acréscimo de 1,3% no número de empresas (60,6 mil) em 2012, além de avanço de 3,4% no pessoal ocupado total (1,4 milhão) e de 3,7% no pessoal ocupado assalariado (1,2 milhão), sempre na comparação com 2011.
Setores
O setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas se destacou pelo maior volume de entradas e saídas de empresas em 2012. Foram 372,77 mil novas companhias (43,3% do total de entradas), mas 390,23 mil saídas (48,8%). Já em termos de sobrevivência, 1,796 milhão de empresas dessa atividade permaneceram ativas na passagem de 2011 para 2012, também no topo da lista.
Em termos de taxa de entrada, o destaque foi o setor da construção, em que 58,89 mil empresas responderam por uma taxa de entrada de 27,1%, a maior entre todas as atividades. O setor foi seguido por eletricidade e gás (26,0%) e atividades imobiliárias (25,2%). Já as menores taxas de entrada foram observadas em indústrias de transformação (14,9%), saúde humana e serviços sociais (16,9%) e comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (17,2%).
Já na taxa de saída, o destaque foi o segmento de outras atividades de serviços, cuja saída de 30,137 mil empresas representou uma taxa de saída de 26,2%. Outras taxas de saída consideráveis foram observadas em informação e comunicação (19,8%) e alojamento e alimentação (19,0%). Já as menores foram verificadas nas atividades de saúde humana e serviços sociais (10,1%), atividades imobiliárias (12,5%) e educação (13,3%).
O pessoal assalariado sem nível superior formava grande parte da população ocupada das empresas que entraram (93,8%) e saíram (94,2%) do mercado em 2012. Essa fatia é superior ao observado no conjunto de todas as empresas (89,5%), segundo o IBGE.